Terremoto na China

A televisão estatal da China informou nesta quarta-feira que mais de 900 pessoas foram resgatadas com vida dos escombros do Condado de Yushu, na Província de Qinghai. A região, no oeste da China, foi atingida por uma série de tremores que matou ao menos 400 e deixou outros 10 mil feridos.
Um porta-voz da Prefeitura de Yushu afirmou à agência de notícias Xinhua que os tremores destruíram mais de 85% das casas do Condado, a maioria feita de madeira e barro. Muitos ainda estão soterrados e as autoridades temem que o número de vítimas possa aumentar.
"Eu posso ver pessoas feridas por toda parte. O maior problema agora é a falta de barracas, equipamentos, remédios e equipes médicas", disse Zhuohuaxia, citado pela Xinhua.
O governo provincial disse que enviou em caráter de urgência cerca de 5.000 barracas e 10 mil cobertores e casacos para a região montanhosa, onde muitos estão desabrigados em meio ao frio intenso de menos de zero graus na madrugada e em uma altitude de 4.000 metros.
Muitos moradores conseguiram fugir das casas quando o chão começou a tremer, destruindo as casas, templos, postos de gasolina, postes de energia elétrica e o topo de uma pagoda budista em um parque.
A agência Xinhua diz ainda que o tremor causou deslizamentos de terra na região.
"Quase todas as casas feitas de barro e madeira desmoronaram. Houve ainda muita poeira no ar, não conseguíamos ver nada", disse Ren Yu, diretor geral do Hotel Yushu, em Jiegu, a principal área do Condado.
"Houve muito pânico. As pessoas choravam nas ruas. Alguns de nossos funcionários, que estavam reunidos com os parentes, também choravam", contou.
Mais de cem hóspedes do hotel, que foi relativamente pouco danificado, fora retirados para locais abertos, como praças públicas, disse Ren.
Alguns funcionários do hotel ajudaram nos trabalhos de resgate em outros edifícios da região. "Nós tiramos 70 pessoas, mas algumas delas morreram no caminho do hospital", lamentou.
A televisão estatal afirma que ao menos 900 pessoas foram retiradas com vida dos escombros, mas não dá detalhes sobre onde estas pessoas estavam.
Destruídas
Algumas pontes e estradas ao redor de Yushu racharam ou foram destruídas completamente, o que complica os esforços de resgate. O aeroporto está aberto, mas a estrada que o liga ao condado foi seriamente danificada.
O planalto do Tibete é frequentemente atingido por terremotos, apesar do número de vítimas ser normalmente pequeno, por poucas pessoas viverem na região. Cerca de 100 mil pessoas vivem em Yushu, espalhadas por uma vasta área, mas o terremoto atingiu uma região relativamente povoada.
O presidente Hu Jintao e o premiê Wen Jiabao exigiram que nenhum esforço seja poupado no resgate das vítimas. O vice-premiê Hui Liangyu foi enviado a Qinghai para coordenar os esforços.

Tremores
O primeiro terremoto, de magnitude 5, atingiu a região de Qinghai às 18h40 desta terça-feira, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitora a atividade sísmica mundial. O tremor teve profundidade de 18,9 km e epicentro a 230 km de Qamdo, na região do Tibete.
Desde então, outros cinco tremores atingiram o mesmo local. O mais forte deles foi registrado com magnitude 6,9 e atingiu a mesma região às 20h49, também segundo o USGS. O instituto afirma que o tremor foi registrado a uma profundidade de apenas 10 km e epicentro a 240 km de Qamdo.
A agência de notícias Xinhua cita funcionários do Centro de Terremotos da China dizendo que ao menos 18 réplicas --tremores secundários-- foram registrados e que mais terremotos de magnitude maior do que 6 são esperados nos próximos dias.
Qinghai é habitada principalmente por tibetanos, mongóis, hui (muçulmanos) e chineses da etnia majoritária han.
Esta foi uma das zonas afetadas pelo terremoto que, em maio de 2008, atingiu o norte da vizinha Província de Sichuan, deixando cerca de 87 mil mortos e desaparecidos. Entre as vítimas estavam milhares de estudantes de escolas primárias.
Cinco milhões de pessoas perderam suas casas no tremor e as autoridades estimaram que o trabalho de reconstrução levaria três anos.
Com agências internacionais

Os efeitos do aquecimento global no Brasil

Toda a sociedade mundial está alarmada para as conseqüências catastróficas que o aquecimento global pode provocar no mundo inteiro. A novidade agora é que entre os países mais prejudicados com o fenômeno está o Brasil. Mas o que, especificamente, pode acontecer a nós, brasileiros, por causa do aquecimento global no médio e longo prazo?
Para Heitor Matallo, membro da Convenção das Nações Unidas para o Combate da Desertificação (UNCCD), um ciclo puxa outro. Se no Brasil, o meio ambiente já é degradado por meio de desmatamentos e erosões, os reservatórios de água irão diminuir, aumentando as áreas desertas. Com o avanço da temperatura global, será quase impossível viver nessas áreas em curto prazo, porém não impossível, uma vez que o corpo humano se adapta conforme as necessidades. Com isso, o ecossistema desta região ficará totalmente desequilibrado, permitindo a extinção de várias espécies de animais.
Com o degelo das calotas polares, o nível do mar irá subir. Em longo prazo, o degelo das calotas fará os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas no Brasil, além de provocar a escassez de comida, disseminação de doenças e mortes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos casos de malária em todo o mundo. No nosso caso, a dengue poderá provocar uma epidemia nas regiões alagadas ou até mesmo em regiões planálticas, resultado da falta de definição das estações. Além disso, as ondas de calor, que com o fenômeno irão aumentar em proporção e intensidade, serão responsáveis por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo; no Brasil isso também será uma realidade.
A incidência de furacões, que é praticamente inexistente no Brasil, poderá ser grande. Isso já está acontecendo aos poucos, principalmente na região Sul. O furacão Catarina, por exemplo, tinha ventos que variavam entre 118 km/h a 152 km/h.
O primeiro passo para a solução deste problema talvez seja a conscientização. Desta forma, a idéia de que não somos a última geração do planeta e não temos o direito de arruinar a vida de nossos descendentes deve proliferar em todos os níveis da sociedade.
Por Tiago Dantas

A estrelas piscam?

Ao anoitecer as estrelas ficam visíveis aos nossos olhos. Muitas pessoas acrescentam à beleza de uma noite estrelada ao clima de romance.
Em momentos de solidão e reflexão também buscamos nas estrelas um refugio, além de belíssimos poemas e músicas se originarem num momento de contemplação das estrelas.
Quando olhamos para as estrelas temos a impressão de que estão piscando, daí surge duas perguntinhas básicas: As estrelas piscam? Porque aos nossos olhos elas parecem piscar?
Bom às respostas são simples: As estrelas não piscam. Vemos elas piscarem devido à turbulência da atmosfera terrestre, a qual interfere na luz emitida pelas estrelas.
Por Eliene Percília

Chuva Ácida

A chuva ácida traz grandes conseqüências ao solo e aos lagos e rios.

Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo “chuva ácida”, descrevendo precipitações ácidas em Manchester após a Revolução Industrial. Trata-se do acúmulo demasiado de dióxidos de carbono e enxofre na atmosfera que ao reagirem formam gotículas de chuva e partículas de aerossóis. A chuva ácida não necessariamente ocorre no local poluidor, pois tais poluentes aos serem lançados na atmosfera são levados pelos ventos podendo provocar a reação em regiões distantes.
A água de forma pura apresenta pH 7, enquanto ao contatar agentes poluidores reage modificando seu pH para 5,6 e até menos que isso, o que provoca reações, deixando conseqüências. Essas são: deficiência de água em plantas, desmatamento, acidificação do solo e da água dos rios e lagos, destrói plantações, alterações nos nutrientes das plantas, corrosão de materiais, morte de animais entre outros.
A chuva ácida como já foi citado acima é composta por agentes poluidores e a melhor maneira de evitá-la é diminuindo a quantidade desses poluidores na atmosfera, reduzindo o consumo de energia, purificando os escapamentos dos veículos, uso racional de veículos, sistema de tratamento de gases em indústrias, utilizando combustíveis livres de enxofre.
Por Gabriela Cabral

Banco Mundial (World Bank)

Sede do Banco Mundial

O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, chamado também de Banco Mundial, possui sede na cidade americana de Washington, sua criação tinha como finalidade inicial ajudar na reconstrução das economias arrasadas na Segunda Guerra Mundial.
Na atualidade, para a manutenção do banco, cerca de 150 países contribuem com recursos financeiros, pois o agrupamento desses resulta em um montante que posteriormente é utilizado para financiar reconstrução e infra-estrutura. As decisões são tomadas por meio de votos que são definidos de acordo com o volume de colaboração e contribuição para o banco, vindos de cada país. Os Estados Unidos detêm o poder de veto diante de todas as decisões tomadas dentro da instituição, já que esse é o maior acionista. O Banco Mundial é uma enorme instituição financeira que realiza empréstimos a governos para realização de obras de infra-estrutura, transporte, usinas hidrelétricas, saneamento, entre outras, além de contribuições para programas para o desenvolvimento econômico, industrial e da agricultura, medidas sociais e ambientais.
Não só governos podem ter acesso a financiamentos, mas também grandes corporações que comprovem sua capacidade de garantir o pagamento da dívida e apresentação de projetos prévios que apresentam viabilidade econômica, isso com a aprovação do governo local.
A instituição financeira em questão, além de conceder empréstimos a governos e grandes grupos empresariais, desenvolve um trabalho de assessoria técnica ao grupo de países-membros.
Eduardo de Freitas

Série Continentes- América

Mapa do continente americano.

A América é um continente localizado no ocidente, fixado entre os oceanos Pacífico e Atlântico. Esse continente ocupa uma área de 42 189 120 km², onde vive cerca de 902 milhões de habitantes.
Esse continente é chamado também de Américas (plural), nele existem trinta e cinco países e mais dezoito territórios.
A América é subdividida em América do Norte, América Central e América do Sul. Ao longo do continente americano existem cadeias de montanhas como as Rochosas na América do Norte; a Sierra Madre Ocidental, na América Central; e a Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Há também grandes planícies, como as que ocorrem nas bacias hidrográficas do Mississipi (EUA) e do Amazonas (Brasil). O ponto mais elevado de todo continente fica na Argentina, o Aconcágua, com 6 959 metros de altitude.
A população americana é constituída por vários tipos de povos, dos quais podemos citar: índios, europeus (espanhóis, ingleses, irlandeses, italianos, portugueses, franceses, alemães e holandeses), negros africanos, asiáticos, mestiços e mulatos.
Grande parte da população desse continente vive na América Latina - conjunto de países de línguas derivadas do latim. Os países que falam línguas que não são oriundas do latim, como o inglês, são considerados da América Anglo-Saxônica. Em suma, é uma forma de regionalizar a América a partir da característica linguística.

Informações diversas
Nome: América.
Maior país: Canadá, com 9 984 678 km².
Menor país: El Salvador, com 22, 96 km².
Ponto mais elevado: Aconcágua (Argentina), com 6 962 metros de altitude.
Ponto mais baixo: Laguna Del Carbón (Argentina).
Maior Lago: Lago Superior (entre Estados Unidos e Canadá).
Extremo do continente - de norte a sul: 15 mil quilômetros.
País mais populoso: Estados Unidos, com aproximadamente 303 milhões de habitantes.
País menos populoso: São Cristovão e Nevis, com cerca de 42 mil habitantes.
País mais povoado: Barbados, com densidade demográfica de cerca de 647 hab./Km².
País menos povoado: Suriname, com densidade demográfica de aproximadamente 2,8 hab./ km².
Línguas mais faladas: espanhol, inglês, português, francês e dialetos.
País mais rico: Estados Unidos.
País mais pobre: Haiti.
Maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): Canadá, com 0, 967 – elevado.
Maior temperatura registrada: 56,6°C, no Vale da Morte (EUA).
Menor temperatura registrada: - 61,4°C (Ilhas Árticas).
Por Eduardo de Freitas