Tão fria quanto o planeta Marte, a Antártica ainda é o continente mais desconhecido da Terra. Conforme noticia VEJA, nossa ignorância sobre a região está diminuindo em ritmo acelerado. Isso porque cientistas de dezenas de países vêm aproveitando os curtos verões no Pólo Sul para pesquisar a última fronteira. Eles estão aprendendo mais do que seus colegas de ofício foram capazes de descobrir nos dois últimos séculos. Há indícios de que um cataclisma está ocorrendo por lá — uma vez que uma avalanche de icebergs se desprende do local desde 1994. Mas as investigações também dão conta de que tudo pode ser conseqüência da expansão e da retração naturais das geleiras. Em tese, a terra dos pingüins não corre o risco de se dissolver. Convide os estudantes a entenderem os motivos.Faça uma pequena revisão do efeito estufa e das escalas com as quais se medem os fenômenos geográficos. Ajude os alunos a entenderem as diferenças entre a escala geográfica dos fenômenos, o alcance de seus mecanismos e de suas repercussões e a escala cartográfica. Lembre que a palavra escala não é monopólio da cartografia. Apresente algumas informações complementares sobre a Antártica. O Guia do Professor já tratou do tema cinco anos atrás.
O tamanho da Antártica varia segundo a estação do ano. O esquema mostra os limites da camada de gelo no verão (1)e no inverno (2).
Comente que sempre foi um lugar-comum associar o crescimento do efeito estufa à elevação das temperaturas médias da Terra. Isso explicaria o fato de as geleiras da Antártica estarem derretendo, se desprendendo e elevando o nível dos mares. Mas a questão será tão simples e óbvia assim? O que os adolescentes sabem sobre o continente gelado? Pergunte como ele é fisicamente e por que apresenta temperaturas tão baixas. Alguém já se viu diante do alarmismo que apregoa o iminente derretimento das geleiras? Quem o faz? Lembre que por muito tempo soube-se pouco da Antártica e as informações recentes — como as divulgadas por VEJA — necessitam de mais estudos para se tornarem verdades incontestáveis. Muito trabalho, portanto, ainda precisa ser feito.
Os clorofluorcarbonos e a camada de ozônio
Na primavera, essas nuvens químicas congeladas reagem com os raios solares, libertando moléculas de cloro que dissolvem temporariamente a tênue camada de ozônio. Tal camada nos protege de radiações solares danosas. Observado pela primeira vez em 1985 por três cientistas britânicos que trabalhavam nas bases de pesquisa Halley e Faraday, o buraco na camada de ozônio torna-se mais visível na primavera.
Internet No endereço www.spole.gov (em inglês) é possível saber a temperatura no Pólo Sul em tempo real.
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